Quem trabalha no setor varejista sabe o quanto é necessário ter um controle de estoque assertivo, afinal, são as mercadorias que você comercializa que mantêm o seu negócio funcionando. E ter ciência do que entra e sai faz toda a diferença no desenvolvimento da sua atividade. 

 

Ao se dedicar neste processo gerencial você estará construindo oportunidades de alavancar suas vendas e, consequentemente, gerar lucros. Ao passo que negligenciar essa tarefa trará, inevitavelmente, prejuízos e perdas de produtividade. 

 

O processo de otimização de entrada e saída de produtos na sua empresa exigirá uma tomada de variadas ações simultaneamente para que o resultado final, seja realmente efetivo. 

 

Por esse motivo iremos aqui, falar sobre algumas dessas tarefas essenciais para ter um controle de estoque eficaz e que, de fato, solucione algumas das lacunas comuns no desempenho do gerenciamento desse setor. 

 

CONTROLE DE ESTOQUE E PERDAS COMUNS

 

Mas antes de entrar efetivamente nas práticas cabíveis ao processo, vale lembrar dos tipos de perdas mais comuns no varejo para embasar a necessidade de um olhar mais apurado para esse departamento:

 

“Perdas comerciais – São as perdas que ocorrem quando o produto não está disponível para venda (ruptura). Nessa categoria, as principais causas são: embalagens inadequadas, falha na reposição do produto na loja ou na entrega do fornecedor.

 

Perdas administrativas – Acontecem por falhas no gerenciamento da operação da loja. Erro de precificação, erro de cadastro de produto, desperdícios gerais (água, energia, telefone), deficiências na gestão de compras e estoques e dimensionamento incorreto dos recursos humanos para a operação da loja são exemplos de perdas administrativas.

 

Perdas de produtividade – São fruto da carência de padrões, controles e processos operacionais estabelecidos e disseminados, como desperdício de tempo e recursos em tarefas redundantes, retrabalho.

 

Perdas financeiras – As perdas financeiras advêm principalmente de assaltos e furtos (internos e externos), estelionato, deficiências nos meios de pagamento e oferta de crédito, pagamento duplicado, inadimplência e fraudes (cartões e cheques).

 

Perdas operacionais – Elas ocorrem durante a operação da loja e as principais causas são: armazenamento, estoque, movimentação inadequada de produtos, falhas no recebimento de mercadorias e falhas na operação do checkout.” – Fonte Sebrae

 

CONTROLE DE ESTOQUE – DIRETRIZES E AÇÕES

 

Seguem abaixo alguns passos que podem ser incorporados na rotina da sua empresa com o objetivo de melhor a rotina do estoque, principalmente, quando falamos de entrada e saídas de mercadorias:

 

CRIE PADRÕES DE ENTRADA, SAÍDA E ARMAZENAMENTO

 

Padronizar processos é o pulo do gato para conseguir ter controle sobre as atividades e gerí-las da melhor forma possível. Determine locais de armazenamento para cada item, não se esquecendo de levar em conta fatores como umidade, temperatura e volume. 

 

Além disso, é importante estabelecer procedimentos de entrada e saída, de forma a possibilitar e facilitar a categorização e, consequentemente, o controle. 

 

MAPEIE OS PROCESSOS

 

Após definir os padrões é preciso criar uma rotina de mapeamento contínuo dos processos para acompanhar o desenvolvimento das atividades e identificar o que está funcionando, o que não está dando certo e o que pede uma adequação.

 

É um estudo da rotina que contempla todas as fases da jornada do produto, levando em conta também os recursos necessários, interligação de etapas, tempo médio de execução de cada uma delas e mensuração de resultados. 

 

FAÇA UM PLANEJAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZO

 

Para uma gestão de estoque assertiva a elaboração de um planejamento é indispensável e envolve muitas variáveis como planejamento logístico, financeiro, tributário e de mercadorias. 

 

É preciso criar uma projeção de médio e longo prazo com base nos resultados dos meses anteriores para nortear os passos seguintes. Dessa forma, há a possibilidade de programar despesas, gerar diminuição de gastos, evitar prejuízos e perdas materiais. 

 

Isso irá facilitar as tomadas de decisões, pois norteiam as lideranças da empresa em todos os níveis, operacional, estratégico e tático. 

 

INVISTA EM UMA FERRAMENTA COMO A CALCULADORA FISCAL PARA O CONTROLE DE TRIBUTOS

 

Para todos as mercadorias existentes em seu varejo são aplicados tributos correspondentes, você precisa estar ciente dessas informações para poder definir o melhor lugar de compra e para estabelecer os valores de venda. Esse controle é fundamental para evitar perda de dinheiro. 

 

Investir na implementação de uma calculadora fiscal e tributária é poder contar com uma ferramenta poderosa que te dará suporte através de informações valiosas para a tomada de decisão. 

 

“A calculadora é uma ferramenta utilizada para auxiliar a equipe de compras e ela tem dois pontos importantes: 

 

  • auxilia a realização das compras (baseado na carga tributária do produto, mostramos pra ele que nem sempre o menor preço é o melhor negócio);

 

  • formação de preço de venda (consideramos o imposto a pagar e a margem de lucro líquida que ele quer receber na venda do produto).

 

NO MOMENTO DA COMPRA

 

O foco principal aqui é auxiliar o comprador no momento da aquisição de um produto, independentemente de qual seja, indicando para ele o melhor cenário de compra.

 

A calculadora não aponta simplesmente o preço, ela olha para o produto como um todo, tributariamente falando. 

 

No momento da realização de uma compra, existe o chamado crédito de imposto: ICMS, PIS e COFINS, o que é algo de suma importância e que precisa ser considerado para garantir uma compra assertiva e que gere lucros futuramente no momento da venda. 

 

NO MOMENTO DA VENDA

 

Todo mundo quer ter lucros na venda do seu produto, afinal esse é o resultado final de todo o procedimento. Nesse cenário a calculadora fiscal entra como ferramenta indispensável no processo. 

 

Ela vai levar em conta o lucro líquido desejado, o estado onde o produto foi comprado e o estado onde ele será vendido. Isso porque existem diferenças tributárias que variam de lugar para lugar. Vai considerar também qual o regime tributário da sua empresa e qual o regime tributário do seu fornecedor, já que essas informações podem alterar totalmente seu lucro no momento da venda.” – Trecho do artigo CALCULADORA FISCAL: COMO AUMENTAR SEU LUCRO?

 

CONTROLE DE ESTOQUE – CONCLUSÃO

 

Estabelecer um controle de estoque eficaz em seu varejo é possível e está mais acessível do que você imagina, basta incorporar as medidas certas dentro da rotina do seu negócio e contar com o auxílio de ferramentas eficazes, que realmente otimizam o processo. 

 

Se tiver alguma dúvida de por onde iniciar a utilização de softwares de gestão fale com a Alerta Fiscal. Seus consultores especializaram te guiarão, rumo aos primeiros passos desses métodos. 

 

Por Atracto


 

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